Marcos 1.40 a 42
“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.”
Esta é uma das histórias dos milagres de Jesus que eu mais gosto, passo a explicar porquê.
No tempo de Jesus, os leprosos viviam afastados da vida em sociedade, considerados impuros segundo a lei, estas pessoas eram ostracizadas, sentiam todo o distanciamento físico e emocional, o que era não ser abraçada, acarinhada, beijada e o facto de ninguém querer chegar perto ( pior do que a época de covid em 2020).
Mas este leproso aproximou-se de Jesus, isto diz-me que, para uma pessoa nas suas condições ter a ousadia de chegar perto, claramente, Jesus era diferente, era acessível.
Depois numa atitude de rendição, pôs-se de joelhos, diz algo espectacular, cheio de fé, sim, fé no poder de Deus! Este leproso sabia que não era uma questão de falta de poder, houvesse apenas vontade, ele seria limpo, curado na totalidade, acabaria a sua miséria física e emocional. “Se queres, bem podes limpar-me.”
Agora, o que me comove as entranhas, é o facto de que a grande compaixão que Jesus sentiu foi vista pelos discípulos e depois o peremptório: QUERO; sê limpo!
Tenho a certeza que esta resposta foi bem audível, quando eu a leio, oiço uma voz confiante e generosa, para que pudesse ter a certeza de qual é a vontade do Senhor.
Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente – Hebreus 13.8
E depois Jesus tocou neste homem leproso! Sem medo, sem nojo, o puro toca no impuro e em vez de o primeiro tomar a condição do segundo é exatamente o oposto, Jesus, o puro, purifica o impuro!
Não há sombra de duvida, Ele veio dar vida e continua a dar vida ao que Nele crê!
Joao 14:9-11 “Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.”
Gostava de te encorajar a ter esta fé no poder e vontade de Deus.
