Acerca de uma temática interessante na Bíblia sobre quem somos em Cristo, descobri que há, basicamente, duas correntes de pensamento: uma diz-nos que nós somos "os tais", somos, podemos,acontecemos, sabemos! A outra é que não somos nada,nada podemos,nada sabemos, é tudo uma "poeirada" (viemos do pó e para lá tornaremos).
A verdade é que não há uma certa e outra errada, ambas estão certas, na dose certa, o que é necessário? Equilíbrio.
É verdade que a graça de Deus nos libertou para vivermos livres? Sim! Mas usarei da graça para dar lugar a uma vontade descontrolada de fazer o que é errado aos olhos de Deus? Não!
E ao fazer o que é certo faz de mim melhor do que outros? Não!
Podem dizer - Isso já sabia! Ok. Mas como é que podemos saber o equilíbrio entre não me achar "o bambambam do pedaço" e o " sou um miserável, não presto para nada"?
Julgar-mo-nos a nós mesmos!
Para mim das coisas mais difíceis de fazer mas a mais sublime de todas.
Jesus, sendo em forma de Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, tomou a forma de homem, e achado na forma de homem humilhou-se a si mesmo e tomou a forma de servo. (Filipenses 2:5,6,7)
Jesus, o meu exemplo, mostra-me que é possível fazer a introspectiva e fazer o que está certo. Ninguém precisou colocar Jesus no seu lugar, Ele sempre soube, muito bem, qual era o seu lugar.
Digo isto não apenas no exterior mas também no interior, de onde vêm as forças da vida(Provérbios4:20)
Ainda que eu dê o meu corpo para ser queimado se não tivesse amor nada seria. O corpo é o que todos veêm e pode parecer uma atitude muito altruísta mas o amor é algo interior ( de dentro para fora), eu posso fazer tudo certo por fora e o interior estar todo errado, sim é possível, o fariseu que confiava nas suas obras não era como os demais pecadores, o publicano, consciente da sua posição, nem ousava erguer a cabeça quanto mais a voz (Lucas18:9).
Difícil é admitir que muitas vezes aparentamos ser publicanos quando na verdade somos fariseus.
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